(Atualizado em 11/07/2024)

Junho foi um mês com volatilidade para os investimentos da Previ Bayer. Todos os perfis obtiveram rentabilidades positivas, enquanto os perfis conservadores ficaram próximos de seus respectivos benchmarks, os perfis arrojados sofreram com o cenário observado no mês.

No âmbito internacional, a atenção permanece voltada para a política monetária dos EUA. Na reunião dos dias 11 e 12/06, o FED decidiu manter a taxa de juros no patamar atual. As considerações principais foram de que a economia americana continua aquecida, com a expansão em 272 mil pessoas na folha de pagamentos. A taxa de desemprego aumentou em 0,1%, mas se manteve em um nível baixo (4,0%). Apesar do aumento da atividade econômica, a inflação referente ao mês de maio foi de 0%, fator que se deu principalmente pela queda no preço da gasolina.

No mercado acionário americano, a expectativa de corte da taxa de juros em setembro animou as Bolsas. Os principais índices acionários fecharam junho positivos com a possibilidade de pelo menos um corte nos juros até o fim do ano (S&P 500: 3,5%; Nasdaq 100: 6,00%; Dow Jones: 1,1%).

Na União Europeia, o BCE decidiu por reduzir as taxas de juros em 0,25%, após 9 meses no mesmo patamar. A decisão foi motivada principalmente pela melhora do quadro inflacionário e pela capacidade de transmissão da política monetária. A taxa de desemprego se manteve novamente em 6,0% no mês de maio. A inflação anual esperada na Zona do Euro para junho é de 2,5%, enquanto no mês anterior foi de 2,6%. O maior impacto inflacionário esperado é no setor de serviços e o deflacionário seria em energia. Não há uma previsão exata para o próximo corte nas taxas de juros, haja vista o nível de incertezas global, tanto olhando para EUA como em razão dos conflitos geopolíticos.

No cenário interno brasileiro, a Selic se manteve em 10,50% e não há previsões para corte até o fim do ano. As projeções do Relatório FOCUS para 2024 apontam uma inflação mais elevada, dólar subindo e uma dívida líquida também em trajetória ascendente. A incerteza quanto ao planejamento de corte de gastos pelo governo traz preocupações com a instabilidade fiscal e gera aumento no prêmio de risco das taxas longas. As dúvidas acerca da sucessão no BACEN também têm gerado volatilidade.

Quanto aos principais índices de mercado, no mês de junho destacam-se o CDI com 0,79%, IFIX com -1,04%, o IBOVESPA com 1,48%, o SMLL com -0,39%, MSCI WORLD (BRL) com 8,10%, o IMA-B com -0,97% e o Dólar com 6,05%.

 

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