Nota sobre Investimentos – dezembro 2020
DATA: 22/01/21 InvestimentosDezembro foi um mês bastante positivo para os mercados financeiros ao redor do globo, com contribuição direta da aprovação da vacina contra a Covid-19 por diversos países, já iniciando as campanhas de vacinação. Outro fator que também contribuiu para os mercados, foi a aprovação de mais um pacote de estímulo econômico, pelos EUA, no valor de US$ 900 bilhões.
Ainda que seja cedo para se afirmar que a crise contra a Covid-19 está próxima do término, um plano de imunização da população é o principal caminho que os governos traçaram para enfrentar a respectiva. Isso aumenta o otimismo dos investidores e consequentemente uma inclinação maior para tomada de risco, principalmente conforme maiores adesões de países ao grupo que já iniciou a vacinação.
Este maior otimismo no mundo é benéfico para os ativos de risco, como contratos futuro de petróleo e ações, por exemplo, em razão da possibilidade da retomada da atividade econômica, beneficiando principalmente os países emergentes, com uma entrada maior de um fluxo de recursos do exterior.
Para o Brasil, inserido no grupo dos emergentes, não foi diferente. As ações listadas da B3 (bolsa brasileira) seguiram a tendência de alta (Ibovespa fechou em +9,30%) e de entrada de capital estrangeiro iniciada em novembro. Já o dólar variou entre R$ 5,00 e R$ 5,20. No exterior, as bolsas também seguiram a tendência de alta, dando sustentação ao movimento.
O fechamento do ano deve mostrar o Brasil, apesar do alto número de casos de Covid-19, como um dos países que sairá da crise com menores impactos econômicos, impulsionado, principalmente, pelo auxílio emergencial. A continuação para 2021 do crescimento da economia, iniciada no terceiro trimestre de 2020, vai depender muito de ações e sinais que o governo e congresso vão trazer a respeito da responsabilidade fiscal. Esta responsabilidade pressionada por um lado pelo crescimento da dívida pública e por outro da necessidade de programas sociais que gerenciem o bem-estar da população, enquanto o emprego e renda não voltam para os patamares pré-crise.
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