Faça o Bem, inclusive, pra você
DATA: 28/02/18 Últimas NotíciasÉ crescente o número de pessoas que a cada ano se dedicam a realizar trabalhos voluntários, priorizando o seu tempo e conhecimento para o bem comum. Estudantes, executivos, profissionais diversos, donas de casa e aposentados arregaçam as mangas e contribuem para melhorar a vida de uma ou várias pessoas.
O trabalho voluntário existe há muito tempo. Porém, antes, a ajuda ao próximo era um conceito atrelado a religião, apenas os padres, freiras e religiosos dedicavam-se aos trabalhos sociais, sem remuneração. A sociedade, geralmente, ajudava com doações de dinheiro, alimentos e objetos.
Hoje, milhões de pessoas ao redor do mundo acreditam que, ao dedicarem parte do seu tempo para o bem estar de outras pessoas, estão contribuindo para melhorar a sociedade como um todo. Uma verdade que pode ser testemunhada por homens reconhecidos internacionalmente por prêmio Nobel, outros admirados nacionalmente, regionalmente e milhares que não são conhecidos e notáveis, porém são valiosos na vida de pequenos grupos.
E, o melhor de tudo é que, na prática do bem, o maior beneficiado é justamente o praticante.
Em seu livro “The Healing Power of Doing Good: The Health and Spiritual Bene ts of Helping Others (O poder curativo de fazer o bem – Os benefícios à saúde e espirituais de ajudar os outros) o escritor Americano Allan Luks, ex-director do Instituto para o Avanço da Saúde de Nova York, conta que “este tipo de tarefa faz uma pessoa se sentir bem espiritualmente e ainda contribui para melhorar a sua saúde física, mental e emocional”.
Estudos realizados pelo autor concluíram que os participantes tiveram um aumento da sensação de bem estar após realizar ações filantrópicas e, consequentemente, apresentaram uma redução em seus níveis de estresse e maior equilíbrio emocional. Muitos ainda foram beneficiados com a melhora e até desaparecimento de problemas como insônia, úlceras, dores de cabeça e nas costas, depressão, gripes e resfriados.
Outras pesquisas, conduzidas pelas Universidades de Michigan e Cornell, também nos EUA, sugerem que indivíduos que dedicam um longo período ao voluntariado vivem mais do que aqueles que não participam de nenhuma ação voltada a ajudar outras pessoas. A explicação para tal longevidade seria a melhoria geral da qualidade de vida, fruto da interação social que o comprometimento regular com as atividades propicia.
Ao acompanhar voluntárias do sexo feminino, durante 30 anos, pesquisas também constataram, que elas têm uma capacidade maior de manter suas habilidades e aptidões físicas e mentais, naturais ou desenvolvidas, ao longo da vida. “O altruísmo faz com que a pessoa se sinta realizada, traz bem-estar, especialmente quando ela pode ver os resultados dessa ação. Além disso, trata-se de algo que se está fazendo por iniciativa própria, não por obrigação, e por isso é prazeroso”, explica o psicoterapeuta Geraldo Possendoro, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
E VOCÊ JÁ PRATICA ALGUM TRABALHO VOLUNTÁRIO? QUER COMEÇAR?
• São Paulo: acesse www.voluntariado.org.br e conheça diferentes Entidades, atuação e suas necessidades.
• Rio de Janeiro: acesse www.riovoluntario.org.br e descubra com qual causa se identifica e como pode ajudar.