(Atualizado em 09/02/2024)

Janeiro foi um mês com volatilidade para os investimentos da Previ Bayer. Os perfis conservadores obtiveram rentabilidades positivas, enquanto os perfis moderado e agressivo iniciaram 2024 com retornos negativos.

Os acontecimentos de janeiro, sobretudo do fechamento do mês, esfriaram um pouco os ânimos dos agentes de mercado. As perspectivas de que o FED poderia iniciar o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos foram alteradas, já que seu presidente, Jerome Powell, indicou que faltam dados que possam proporcionar o nível de confiança adequado para fundamentar uma alteração da política monetária no curto prazo (março/2024).

Nesse contexto, é importante destacar que os dados de geração de emprego também surpreenderam o mercado, com criação de vagas muito superior ao esperado. Com isso, fica reforçada a necessidade de cautela em relação à leitura dos dados de inflação que norteiam os debates do FED.

Em relação à Europa, a economia segue estagnada. A inflação parece, de fato, estar dando sinais de convergência, o que reforça o cenário de início do corte de juros pelo BCE durante o ano. Cabe ressaltar a atenção com os riscos geopolíticos aos quais o mundo todo está exposto, dados os conflitos em andamento, e a região da Zona do Euro tem sido uma das mais afetadas.

No Brasil, observamos um deslocamento para cima da curva de juros, principalmente por consequência da mudança de perspectiva em relação à possibilidade de corte de juros nos Estados Unidos. Ainda com o mesmo viés de cautela, o COPOM realizou mais um corte de 50 bps na taxa SELIC, sinalizando que deve seguir com esse mesmo ritmo.

O IBOVESPA fechou janeiro com rentabilidade de -4,79%, refletindo a saída de estrangeiros, que optaram por realizar os ganhos de novembro e dezembro/2023, e o cenário de juros nos Estados Unidos e os riscos fiscais do Brasil.

Quanto aos principais índices de mercado, no mês de janeiro destacam-se o CDI com 0,97%, o IFIX com 0,67%, o SMLL com -6,55%, MSCI WORLD (USD) com 1,14%, o IMA-B 5+ com -1,47% e o Dólar com 2,32%.

 

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