Nota sobre Investimentos – Novembro 2024 (prévia)

DATA: 10/12/24 Investimentos

(Atualizado em 10/12/2024)

Novembro foi um mês com bastante volatilidade. Os investimentos da Previ Bayer tiveram retornos mistos no mês. Os perfis conservadores e moderado obtiveram rentabilidades positivas, enquanto o perfil mais arrojado obteve retorno negativo.

Nos EUA, o FOMC decidiu por cortar a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, para o intervalo entre 4,5% e 4,75% ao ano. A maior parte do mercado espera outro corte de 0,25 p.p., na última reunião do ano – expectativa justificada por uma inflação relativamente estável. O CPI teve alta de 0,2% pelo quarto mês consecutivo, puxado por custos de moradia, alimentos e foodservice (restaurantes, bares e lanchonetes). O PCE também apresentou alta de 0,2% em outubro (segundo mês consecutivo) e foi pressionado por serviços, principalmente de assistência médica (hospitais) e moradias. O nível de desemprego se manteve estável em 4,1% e o payroll se manteve praticamente neutro no mesmo período.

As Bolsas dos EUA foram impulsionadas no mês de novembro pela vitória de Donald Trump e expectativas de cortes tributários em seu governo. (S&P 500: 5,73%; Nasdaq 100: 5,23%; Dow Jones: 7,54%).

Na Zona do Euro, a inflação foi de 2% em outubro e espera-se 2,3% no mês de novembro, em números anualizados. O maior impacto na inflação se originou do setor de serviços, seguido por alimentos, álcool e tabaco. A alta inflacionária de outubro e as expectativas sobre novembro podem ser justificadas pelos aumentos salariais e espera-se uma redução no ritmo e intensidade do corte de juros pelo BCE.

No Brasil, o IPCA de outubro foi de 0,56%, acumulando 4,76% nos últimos 12 meses e 3,88% no ano. O aumento considerável da inflação pode ser justificado principalmente por efeitos ainda decorrentes da estiagem prolongada e de uma atividade econômica positiva. O impacto foi maior nos preços da energia elétrica (4,74%) e em diferentes tipos de carne, além de reajustes nos planos de saúde (0,53%).

O relatório FOCUS manteve a previsão da taxa Selic em 11,75% até o fim do ano. Entretanto, elevou suas projeções para os próximo dois anos (2025: 12,63% e 2026: 10,5%). No caso do IPCA, também podemos destacar um aumento das expectativas ainda para este ano (2024: 4,71%; 2025: 4,4% e 2026: 3,81%). Essa desancoragem pode ser justificada principalmente pela percepção do impacto inflacionário do real desvalorizado, atrelado a atividade aquecida e os riscos na política fiscal. Esses fatores também impactaram de forma negativa o Ibovespa.

Em relação aos principais índices de mercado, no mês de novembro destacam-se o CDI, com 0,79%, IFIX com -2,11%, o IBOVESPA, com -3,12%, o SMLL, com -4,48%, o MSCI WORLD (BRL), com 9,45%, o IMA-B, com 0,02% e o Dólar, com 4,77%.

 

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