Nota sobre Investimentos – Outubro 2024 (prévia)
DATA: 08/11/24 Investimentos(Atualizado em 08/11/2024)
Outubro foi um mês com bastante volatilidade. Os investimentos da Previ Bayer tiveram retornos mistos no mês. Os perfis conservadores e moderado obtiveram rentabilidades positivas, enquanto o perfil mais arrojado obteve retorno negativo.
Nos EUA, espera-se que o FOMC decida por cortar a taxa de juros em 25 pontos percentuais, para o intervalo de 4,5% a 4,75% ao ano. Essa intensidade menor no corte pode ser justificada por dados positivos no mercado de trabalho e por uma aparente estabilização na inflação. Nesse contexto, a inflação americana, medida pelo CPI, teve alta de 0,2% pelo terceiro mês consecutivo e os custos de moradia e alimentos contribuíram de forma positiva para a alta. O nível de desemprego caiu 0,1%, ficando no patamar de 4,1% no mês de setembro. Houve um acréscimo de 254 mil pessoas nas folhas de pagamento (payroll).
As Bolsas dos EUA apresentaram um desempenho negativo por diversos motivos, mas especialmente pela proximidade das eleições e pela incerteza quanto aos rumos da política fiscal. As empresas de tecnologia tiveram resultados abaixo do esperado pelo mercado. (S&P 500: -0,99%; Nasdaq 100: -0,85%; Dow Jones: -1,34%).
Na Europa, o BCE optou novamente por reduzir suas taxas de juro em 0,25%. A inflação da Zona do Euro foi de 1,7% em setembro e espera-se 2% em outubro, em números anualizados. O maior impacto na inflação se originou do setor de serviços e alimentos, álcool e tabaco. Projeções do BCE apontam para uma inflação mais elevada nos próximos meses devido aos aumentos salariais.
No Brasil, o IPCA de setembro foi de 0,44%, impactado em grande parte por fatores climáticos. A estiagem prolongada influenciou a alta do item energia elétrica residencial, por conta do aumento da bandeira tarifária de verde para vermelho (5,36%) e do grupo de alimentação e bebidas (0,50%). Além disso, a estiagem e as queimadas afetaram drasticamente o preço da carne bovina, da laranja, feijão e outros alimentos.
O relatório FOCUS manteve a previsão da taxa Selic em 11,75% até o fim do ano. A manutenção da previsão é fundamentada pelo contínuo aquecimento da economia e queda no desemprego para 6,4%. O mercado aguarda o plano de cortes de gastos do governo para o próximo mês, para contribuir no esforço fiscal de cumprimento do arcabouço.
Em relação aos principais índices de mercado, no mês de setembro destacam-se o CDI, com 0,93%, IFIX com -3,06%, o IBOVESPA, com -1,60%, o SMLL, com -1,37%, o MSCI WORLD (BRL), com 3,89%, o IMA-B, com -0,76% e o Dólar, com 6,05%.
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